quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Sociedade e as Organizações

                                 A Sociedade e as Organizações
O texto tem como objetivo mostrar a importância das organizações,como surgiu,como foram criadas,relata e comenta também sobre a Evolução desta, mostra desde o princípio ao objetivo que cada uma tem, especifica sua definição, apesar de existirem várias definições de organizações que podem ser interpretadas mediante aos seus contextos, mais todas são baseadas os certos detalhes comuns que configuram unidades sociais diferentes e ativas,o princípio de qualquer organização é uma divisão de trabalho que permite multiplicar as capacidades individuais.
A organização faz parte do nosso cotidiano podemos encontrá-la dentro de nossa casa,no nosso trabalho,no supermercado,no salão em que você vai cortar o cabelo ou fazer sua unha,há diversas características que distinguem se a mesma é pública ou privada,sendo que em cada um desses locais a sua metodologia é diferente,as primeiras organizações que tiveram existência foram as militares e as religiosas cada uma tendo uma grande importância em sua área,a militar era fundamental para a sobrevivência das sociedades humanas e a religiosa de explicar ou justificar os fenômenos desconhecidos pela a natureza ou pelo o próprio mundo,assim de acordo com o que a população veio crescendo,se expandindo,aumentando foi gerada uma necessidade de serem criadas as Organizações Governamentais daí nasceram as Assembléias,os plenários as associações os sindicatos,a importância da organização vem desde os tempos antigos sendo que na antiguidade não existia um grupo de pessoas para definir ou decidir tais leis,tudo era decidido apenas pela uma única pessoa e que tinha total autoridade e responsabilidade pelo o povo essa pessoa era o “Rei”que decidia e fazia tudo só,sem precisar prestar contas com mais ninguém a não ser com ele mesmo.
Mais vendo o quanto a organização é fundamental e desde quando ela foi criada,será que hoje no mundo em que vivemos temos organizações capazes de decidir,de nos representar,de fazer algo por nós? A verdade é que hoje,usando um exemplo público na assembléia legislativa temos deputados,vereadores,senadores e etc.Que são pessoas escolhidas pelo o povo para nos representar e fazer coisas a nosso favor,mais será que fazem?Explanando melhor as organizações governamentais são um exemplo das que não conseguem cumprir adequadamente seu papel social,devido ao aumento das sociedades humanas e novos problemas que conseqüentemente vem surgindo.
Dentro da empresa em que trabalhamos existe também um grupo organizacional e que traçam um objetivo se é uma Loja de roupas a equipe de vendedores tem como objetivo vender para que a loja ganhe e venda o esperado e assim o vendedor ganha sua comissão e a loja acaba lucrando o esperado então essa organização trabalha para fins lucrativos dos empresários e dos próprios funcionários,na faculdade é criado grupos para a apresentação de trabalhos onde cada um tem um dever a fazer mais será que nesse caso todos se ajudam?A verdade é que nesse caso não, na maioria das vezes o grupo acaba esperando por uma ou duas pessoas,e o resto nada faz,aqui nessa organização nem sempre o grupo obtém sucesso,pois o trabalho em equipe nem sempre é eficaz.
A palavra organização tem origem grega derivada de Organon que significa ferramenta ou instrumento assim dando ênfase ao seu significado, você já parou pra pensar que nossas vidas giram em torno das organizações o texto cita exemplos alguns deles são quando diz que se você ficar doente será atendido em organizações hospitalares, se for estudar é em uma organização educacional, relata até que no nosso próprio final de semana quando resolvemos assistir os jogos dos nossos clubes favoritos isso também é um grupo organizacional, pois é uma organização esportiva, a festa que resolvemos ir com um grupo de amigos não deixa de ser também uma organização, pois é uma organização festiva.
Veja o quanto à organização faz parte de nossas vidas,e a importância que ela nos dar para produzirmos para trazermos coisas que nos façam bem,que nos façam crescer profissionalmente,como existem também grupos criados para fazer somente o mau um que vou citar que acho que é um grupo tem grande objetivo negativo é o da rede “AL QAEDA” liderado até um tempo atrás pelo o líder palestino “Osama Bin Ladem” morto pelo o exército americano.


Ass: Cledir Faustino
Obs: é de minha autoria

A estrutura das Organizações

                                  A estrutura das Organizações
Nesse texto pude perceber diversas vezes as abordagens feita pelo o escritor focando nossa atenção num assunto considerado um dos conceitos mais importantes da Sociologia,deixando claro para que serve,mostrando para que é utilizado,relatando também os  diferentes tipos de estruturas existentes no meio organizacional,deixando visível a grande importância que a mesma tem pra sociedade.
Assim notei que um dos conceitos que tem grande importância para a Sociologia é o de Estrutura Social que é utilizado para identificar conjuntos relativamente estáveis de interações sociais ,ou seja captar as mudanças ocorridas na sociedade,as mutações constantes.
Os diferentes tipos de estruturas existentes no texto, são o de estrutura social já abordado na estrofe acima ,estruturas organizacionais,estrutura formal e a estrutura informal e etc...,
A estrutura organizacional estar diretamente relacionada a divisão de trabalho que ocorre no meio de uma organização,aumentando a capacidade individual que cada membro tem a tal maneira que a produção de todo o grupo é superior a quantidade somada da produção individual,já a estrutura formal têm poucas condições de sobrevivência em ambientes onde predomina a incerteza e ocorrem mutações frenquentes .
Vendo os diferentes tipos de estruturas que existem na sociedade, que acredito eu que são para podermos viver em uma sociedade estável ,melhor onde o ser humano respeita e aceita o outro sem se importa com cor raça ou sexo sem diferenças de classes socias,não consigo entender por que a sociedade vive em confronto diário com os outros seres por que a paz e o respeito ainda não existem para todos,será que essas estruturas não estão visíveis para a sociedade,será que a sociedade tem conhecimento dessas estruturas,na verdade será se ¼ da população mundial tem conhecimento do que é sociedade mais precisamente falando o que é sociologia,pois ao ler posso perceber que as estruturas das organizações servem para isso para que possamos desenvolver nossa mente aprendendo a viver melhor,é por isso que existe diferentes tipos de estruturas.
As varias tipologias existentes na estrutura organizacional são abordadas com uma grande importância dos organogramas e suas limitações,o conceito de estrutura social é muito utilizado em sociologia e refere-se a diferenciação social,as relações produtivas,as formas de associação a integração de valores a interdependência funcional,o termo estrutura é utilizado para identificar a distribuição  em determinada ordem,das diversas parte de um todo,então quando nos referimos a estrutura de algo estamos nos referindo a inter-relação das diversas partes que o compõem,assim posso afirmar que os componentes de uma estrutura se encontram relacionados uns com os outros de tal modo que somente podem ser o que são na sua relação com os demais , a estrutura social tem haver com os padrões discerníveis na vida social, as regularidades observadas, as configurações percebidas,baseando-se na realidade social uma estrutura é uma abstração com o qual se procura explicar e colocar em determinada ordem essa mesma realidade.
A estrutura social caracterizada ela envolve interações relativamente estáveis e padronizadas de suas partes,o conceito de estrutura social envolve todas as sociedades humanas.
A estrutura formal constitui a estrutura que se forma deliberadamente para cumprir determinadas objetivos ou funções de um grupo social,tem como objetivo distribuir diferentes posições,é formada por posições sociais estabelecidas de tal modo que completam ou complementam outras posições,a estrutura funcional é estabelecida em função da diferenciação de tarefas dada pela divisão do trabalho,Já a estrutura hierárquica é baseada na diferenciação das esferas de autoridade que existe em todo sistema social a diferença é que esta diferenciação é pré-estabelecida em função das necessidadesda organização,a estrutura informal surge em qualquer grupo social constituído como conseqüência do comportamento espontâneo de seus integrantes.

Ass: Cledir Faustino
Obs: é de minha autoria

Trabalho de Sociologia


1°A sociologia pode ser identificada como o estudo sistemático das sociedades humanas,dando ênfase especial e sistemas modernos e industrializados,Comente:
R Bom posso perceber que a sociologia tem uma grande importância para a os seres humanos,para a sociedade moderna e industrializada uma grande importância para o mundo,afinal ela mostra como as pessoas devem se respeitar,que respeitem um a opnião do outro,mostra a importância que as pessoas tem em se sociolizar com o mundo.
2°A prática da sociologia envolve a habilidade de pensar imaginativamente e afastar-se de idéias preconcebidas sobre a vida social,Comente:
RA sociologia desenvolve dentro do ser uma hábil prática de pensar fazendo com que o seres isolem de sí próprio idéias que possam ser contra a vida social,penso que a sociologia nos prepara para vermos a sociedade com um olhar mais crítico e com uma melhor visão da sociedade,que é viver bem e respeitar um o direito do outro.
3°A sociologia é uma disciplina com importantes implicações práticas.Ela pode contribuir para a crítica social e para a reforma social práticas de várias formas.Para começar a compreensão aperfeiçoada de um dado cenário de circunstâncias sociais frequentemente nos da uma melhor chance de controlá-las.Ao mesmo tempo,a sociologia nos fornece os meios de aumentar nossas sensibilidades culturais divergentes.Em termos práticos,podemos investigar as conseqüências da adoção de programas políticos particulares.Finalmente,e talvez mais importante,a sociologia fornece auto-esclarecimento,oferecendo aos grupos e aos indivíduos uma oportunidade aperfeiçoada de alterar as condições de suas próprias vidas.Comente:
RJá tenho mencionado a grande importância da sociologia para os seres humanos,da grande influência que ela tem inclusive na nossa opnião política pois ela nos da uma visão oportuna de imaginar o mundo de várias formas,abre a nossa mente para uma melhor convivência com a sociedade e de aperfeiçoar nossas críticas mediante a sociedade.


4°A sociologia surgiu como uma tentativa de entender as mudanças abrangentes que ocorreram nas sociedades humanas no decorrer dos dois ou três últimos séculos.As mudanças envolvidas não são apenas as de larga escala;elas também envolvem mudanças nas mais íntimas e pessoais características das vidas das pessoas.Comentem:
RCom certeza a sociologia tem essa grande importância de entender a sociedade de entender a cabeça de cada ser,apesar de não ser todo o mundo a conhecer um pouco da sociologia os que conhecem como professores,orientadores e etc...tentam expandir para a sociedade em que se vive como salas de aulas,faculdade e etc...Tentando mostrar a sociedade como se viver bem e em harmonia,afinal é pra isso que serve a sociologia para compreender e entender cada ser.
Ass: Cledir Faustino

terça-feira, 29 de março de 2011

Olha galera vou voltar a postar mais assuntos no meu blog.




Aguardem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Olha esse é um tópico que comenta um pouco sobre o Positivismo de Augusto Comte,comenta sobre o método que Comte usava.
Explica também O Positivismo no Brasil,E a crítica ao Positivismo.

.Leiam e comente se possível sigam aí o meu blog.


Positivismo:
Positivismo é um
conceito utópico que possui distintos significados, englobando tanto perspectivas filosóficas e científicas do século XIX quanto outras do século XX. Desde o seu início, com Augusto Comte (1798-1857) na primeira metade do século XIX, até o presente século XXI, o sentido da palavra mudou radicalmente, incorporando diferentes sentidos, muitos deles opostos ou contraditórios entre si. Nesse sentido, há correntes de outras disciplinas que se consideram "positivistas" sem guardar nenhuma relação com a obra de Comte. Exemplos paradigmáticos disso são o Positivismo Jurídico, do austríaco Hans Kelsen, e o Positivismo Lógico (ou Círculo de Viena), de Rudolph Carnap, Otto Neurath e seus associados.
Para Comte, o Positivismo é uma doutrina
filosófica, sociológica e política. Surgiu como desenvolvimento sociológico do Iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial - processos que tiveram como grande marco a Revolução Francesa (1789-1799). Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora incorporando-as em uma filosofia da história). Assim, o Positivismo associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana radical, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte.

O Método do Positivismo de Augusto Comte:

O método geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos fenômenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo, através da promoção do primado da experiência sensível, única capaz de produzir a partir dos dados concretos (positivos) a verdadeira ciência(na concepção positivista), sem qualquer atributo teológico ou metafísico, subordinando a imaginação à observação, tomando como base apenas o mundo físico ou material. O Positivismo nega à ciência qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenômenos naturais e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil e inacessível, voltando-se para a descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis). Em sua obra Apelo aos conservadores (
1855), Comte definiu a palavra "positivo" com sete acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.
O Positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Assim sendo, desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que não possam ser comprovadas cientificamente. Tudo aquilo que não puder ser provado pela ciência é considerado como pertencente ao domínio teológico-metafísico caracterizado por crendices e vãs superstições. Para os Positivistas o progresso da humanidade depende única e exclusivamente dos avanços científicos, único meio capaz de transformar a sociedade e o planeta Terra no paraíso que as gerações anteriores colocavam no mundo além-túmulo.
O Positivismo é uma reação radical ao Transcendentalismo idealista alemão e ao Romantismo, no qual os afetos das individuais e coletivos e a
subjetividade são completamente ignoradas, limitando a experiência humana ao mundo sensível e ao conhecimento aos fatos observáveis. Substitui-se a Teologia e a Metafísica pelo Culto à Ciência, o Mundo Espiritual pelo Mundo Humano, o Espírito pela Matéria.
A ideia-chave do Positivismo Comtiano é a
Lei dos Três Estados, de acordo com a qual o homem passou e passa por três estágios em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias e a realidade:

  1. Teológico: o ser humano explica a realidade apelando para entidades supranaturais (os "deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?"; além disso, busca-se o absoluto;
  2. Metafísico: é uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o Éter", "o Povo", "o Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto;
  3. Positivo: etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", através da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de coexistência. A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas pelo observável e concreto.
A Capela Positivista de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Seria exagero atribuir aos positivistas a Proclamação da República: é no processo de consolidação da mesma que se verifica a influência que exerceram,[1] destacando-se o Coronel Benjamim Constant (que, depois, foi homenageado com o epíteto de "Fundador da República Brasileira"). De acordo com VALENTIM (2010): "A partir da segunda metade do século XIX, as idéias de Augusto Comte permearam as mentalidades de muitos mestres e estudantes militares, políticos, escritores, filósofos e historiadores. Vários brasileiros adotaram, ou melhor, se converteram ao Positivismo, dentre eles o professor de matemática da Escola Militar do Rio de Janeiro Benjamin Constant, o mais influente de todos. Tais influências estimularam movimentos de caráter republicano e abolicionista, em oposição à monarquia e ao escravismo dominante no Brasil. A Proclamação da República, ocorrida através de um golpe militar, com apoio de setores da aristocracia brasileira, especialmente a paulista, foi o resultado “natural” desse movimento." 3
A conformação atual da bandeira do Brasil é um reflexo dessa influência na política nacional. Na bandeira lê-se a máxima política positivista Ordem e Progresso, surgida a partir da divisa comteana O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim, representando as aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista.
Outros positivistas de importância para o Brasil foram Nísia Floresta Augusta (a primeira feminista brasileira e discípula direta de Auguste Comte), Miguel Lemos, Euclides da Cunha, Luís Pereira Barreto, o marechal Cândido Rondon, Júlio de Castilhos, Demétrio Ribeiro, Carlos Torres Gonçalves, Ivan Monteiro de Barros Lins, Roquette-Pinto, Barbosa Lima, Lindolfo Collor, David Carneiro, David Carneiro Jr., João Pernetta, Luís Hildebrando Horta Barbosa, Júlio Caetano Horta Barbosa, Alfredo de Morais Filho, Henrique Batista da Silva Oliveira, Eduardo de Sá e inúmeros outros.
Houve no
Brasil dois tipos de positivismo: um positivismo ortodoxo, mais conhecido, ligado à Religião da Humanidade e apoiado pelo discípulo de Comte Pierre Laffitte, e um positivismo heterodoxo, que se aproximava mais dos estudos primeiros de Augusto Comte que criaram a disciplina da Sociologia e apoiado pelo discípulo de Comte Émile Littré.

A Crítica:
Comte viveu num tempo intermediário entre o apagar das luzes do iluminismo e a era das grandes generalizações na ciência, um tempo em que o mundo natural parecia acessível à força do intelecto, no culminar do pensamento mecânico da Revolução Industrial. Auguste Comte morreu dois anos antes de Darwin publicar A Origem das Espécies, em 1859. Também não viveu o suficiente para ver a publicação de O Capital (1867-1894), por seus contemporâneos Karl Marx e Friedrich Engels, embora tivesse visto o Manifesto Comunista. Esse pequeno contexto histórico ajuda a entender a filosofia de Comte.
Não é justo julgar o passado com os critérios do presente. Comte, por exemplo, desconfiava da introspecção como meio de se obter o conhecimento, pois a mera observação altera e distorce estes estados, e insistia na objetividade da informação. Os positivistas também eram críticos quanto a fenômenos não observáveis. Comte descartou toda pesquisa cosmológica, considerando-a inútil e inacessível. Segundo ele qualquer fenômeno que não pudesse ser observado diretamente seria inacessível à ciência. Essas duas posições positivistas foram colocadas em cheque com avanços na química e na física, especialmente com Boltzmann (1844-1906) e Max Planck (1858-1947), ambos inteiramente convencidos da existência de partículas não observáveis e confiando na intuição como meio de gerar conhecimento, num processo similar ao que foi chamado mais tarde de "abdução" por Charles Sanders Peirce.
A ciência moderna acabou com as esperanças de uma realidade universal harmoniosa e ordenada, que pudesse ser traçada a régua e compasso. O determinismo na ciência perdeu força, graças ao trabalho de cientistas como Schrödinger, Heisenberg e Kurt Gödel. Esta nova realidade contrasta com o positivismo de Comte, caracterizado pela ênfase no determinismo, na hierarquia e na obediência, sua crença no governo da elite intelectual e sua insistência em desprezar a teologia e a metafísica.
Machado de Assis, com as obras Memórias Póstumas de Brás Cubas e sobretudo Quincas Borba, foi um notável sátiro do positivismo de Comte,[3] além da seleção natural de Charles Darwin. Seu Humanitismo faz uma paródia dos Três Estados do Positivismo através de uma história que o filósofo Quincas Borba conta ao personagem Rubião desse segundo livro: duas tribo de famintos onde as batatas de um campo chega somente a uma dessas tribos, que, fortificada pela alimentação, ganha forças para transpor uma montanha e dominar o campo de batatas, enquanto que, se dividissem com a outra tribo, não seria suficiente e morreriam de inanição criando, assim, a máxima "ao vencedor as batatas".

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo
Data: 23/02/2011
Horas:12:36

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

                            Emile  Durkhein













Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858Paris, 15 de novembro de 1917) é considerado um dos pais da sociologia moderna. Durkheim foi o fundador da escola francesa de sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É amplamente reconhecido como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social.Partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização desse, desde que consiga integrar-se a essa estrutura.
Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo (preponderância progressiva da solidariedade orgânica).A sociologia fortaleceu-se graças a Durkheim e seus seguidores. Suas principais obras são: Da divisão do trabalho social (1893); Regras do método sociológico (1895); O suicídio (1897); As formas elementares de vida religiosa (1912). Fundou também a revista L'Année Sociologique, que afirmou a preeminência durkheimiana no mundo inteiro
Aqui é um pouco da Biografia de Emile Durkheim
Émile Durkheim nasceu em Épinal, na Alsácia no dia 15 de abril de 1858. Descendente de uma família judia. Iniciou seus estudos filosóficos na Escola Normal Superior de Paris, indo depois para Alemanha. Ainda moço decidiu não seguir o caminho dos familiares levando, pelo contrário, uma vida bastante secular. Em sua obra, por exemplo, explicava os fenômenos religiosos a partir de fatores sociais e não divinos. Tal fato não o afastou, no entanto, da comunidade judaica. Muitos de seus colaboradores, entre eles seu sobrinho Marcel Mauss formaram um grupo que ficou conhecido como escola sociológica francesa. Entrou na École Normale Supérieure em 1879 juntamente com Jean Jaurès e Henri Bergson. Durante estes estudos teve contatos com as obras de Augusto Comte e Herbert Spencer que o influenciaram significativamente na tentativa de buscar a cientificidade no estudo das humanidades. Suas principais obras são: Da divisão do trabalho social, As regras do método sociológico, O suicídio, Formas elementares da vida religiosa, Educação e sociologia, Sociologia e filosofia. Viveu numa família muito religiosa, pois seu pai era um rabino. Porém, não seguiu o caminho da família, optando por uma vida secular. Desde jovem, foi um opositor da educação religiosa e defendia o método científico como forma de desenvolvimento do conhecimento.Em boa parte dos seus trabalhos, procurou demonstrar que os fenômenos religiosos tinham origem em acontecimentos sociais.

Aos 21 anos de idade, Durkheim foi estudar na Escola Normal Superior (École Normale Supérieure) e passou a dedicar-se ao mundo intelectual. Formou-se em Filosofia, no ano de 1882. Cinco anos após sua formatura, foi trabalhar na Universidade de Burdeos como professor de pedagogia e ciência social. Neste período, começaram seus estudos sobre sociologia.

Pensamento de Emile Durkheim
Durkheim formou-se em Filosofia, porém sua obra inteira é dedicada à Sociologia. Seu principal trabalho é na reflexão e no reconhecimento da existência de uma "Consciência Coletiva". Ele parte do princípio que o homem seria apenas um animal selvagem que só se tornou Humano porque se tornou sociável, ou seja, foi capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo social para poder conviver no meio deste.A este processo de aprendizagem, Durkheim chamou de "Socialização", a consciência coletiva seria então formada durante a nossa socialização e seria composta por tudo aquilo que habita nossas mentes e que serve para nos orientar como devemos ser, sentir e nos comportar. E esse "tudo" ele chamou de "Fatos Sociais", e disse que esses eram os verdadeiros objetos de estudo da Sociologia.
Nem tudo que uma pessoa faz é um fato social, para ser um fato social tem de atender a três características: generalidade, exterioridade e coercitividade. Isto é, o que as pessoas sentem, pensam ou fazem independente de suas vontades individuais, é um comportamento estabelecido pela sociedade. Não é algo que seja imposto especificamente a alguém, é algo que já estava lá antes e que continua depois e que não dá margem a escolhas.
O mérito de Durkheim aumenta ainda mais quando publica seu livro "As regras do método sociológico", onde define uma metodologia de estudo, que embora sendo em boa parte extraída das ciências naturais, dá seriedade à nova ciência. Era necessário revelar as leis que regem o comportamento social, ou seja, o que comanda os fatos sociais.
Em seus estudos, os quais serviram de pontos expiatórios para os inícios de debates contra Gabriel Tarde (o que perdurou praticamente até o fim de sua carreira), ele concluiu que os fatos sociais atingem toda a sociedade, o que só é possível se admitirmos que a sociedade é um todo integrado. Se tudo na sociedade está interligado, qualquer alteração afeta toda a sociedade, o que quer dizer que se algo não vai bem em algum setor da sociedade, toda ela sentirá o efeito. Partindo deste raciocínio ele desenvolve dois dos seus principais conceitos: Instituição social e Anomia.
A instituição social é um mecanismo de proteção da sociedade, é o conjunto de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade, cuja importância estratégica é manter a organização do grupo e satisfazer as necessidades dos indivíduos que dele participam. As instituições são, portanto, conservadoras por essência, quer seja família, escola, governo, polícia ou qualquer outra, elas agem fazendo força contra as mudanças, pela manutenção da ordem.
Durkheim deixa bem claro em sua obra o quanto acredita que essas instituições são valorosas e parte em sua defesa, o que o deixou com uma certa reputação de conservador, que durante muitos anos causou antipatia a sua obra. Mas Durkheim não pode ser meramente tachado de conservador, sua defesa das instituições se baseia num ponto fundamental, o ser humano necessita se sentir seguro, protegido e respaldado. Uma sociedade sem regras claras (num conceito do próprio Durkheim, "em estado de anomia"), sem valores, sem limites leva o ser humano ao desespero. Preocupado com esse desespero, Durkheim se dedicou ao estudo da criminalidade, do suicídio e da religião. O homem que inovou construindo uma nova ciência inovava novamente se preocupando com fatores psicológicos, antes da existência da Psicologia. Seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da obra de outro grande homem: Freud.
Basta uma rápida observação do contexto histórico do século XIX, para se perceber que as instituições sociais se encontravam enfraquecidas, havia muito questionamento, valores tradicionais eram rompidos e novos surgiam, muita gente vivendo em condições miseráveis, desempregados, doentes e marginalizados. Ora, numa sociedade integrada essa gente não podia ser ignorada, de uma forma ou de outra, toda a sociedade estava ou iria sofrer as consequências. Aos problemas que ele observou, ele considerou como patologia social, e chamou aquela sociedade doente de "Anomana". A anomia era a grande inimiga da sociedade, algo que devia ser vencido, e a sociologia era o meio para isso. O papel do sociólogo seria, portanto, estudar, entender e ajudar a sociedade.
Na tentativa de "curar" a sociedade da anomia, Durkheim escreve "Da divisão do trabalho social", onde ele descreve a necessidade de se estabelecer uma solidariedade orgânica entre os membros da sociedade. A solução estaria em, seguindo o exemplo de um organismo biológico, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver, se cada membro da sociedade exercer uma função na divisão do trabalho, ele será obrigado através de um sistema de direitos e deveres, e também sentirá a necessidade de se manter coeso e solidário aos outros. O importante para ele é que o indivíduo realmente se sinta parte de um todo, que realmente precise da sociedade de forma orgânica, interiorizada e não meramente mecânica.Émile Durkheim morreu em 15 de novembro de 1917 em Paris.
→ Suas principais Obras foram:

Data: 15/02/2011
Horas:23:51


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011



                    Esses são alguns vídeos que vão esclarecer melhor pra vocês quem realmente foi Auguste Comte e saber um pouco mais da história dele. 















Fonte: www.youtube.com
Data:14/02/2011
Horas: 23:18
                                              Auguste Comte
AUGUSTE COMTE - Fundador do Positivismo, uma ideologia conservadora que está no DNA do neoliberalismo.





Biografia
Em 1814, aos 16 anos, com interesse pelas ciências naturais, conjugado às questões históricas e sociais, ingressou na Escola Politécnica de Paris. No período de 1817-1824 foi secretário do conde Henri de Saint-Simon, expoente do socialismo utópico. São dessa época algumas fórmulas fundamentais: "Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto" (1819) e "Todas as concepções humanas passam por três estádios sucessivos - teológico, metafísico e positivo -, com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes" (1822) - "lei dos três estados".

Em 1824 rompeu com Saint-Simon ao discordar das idéias deste sobre as relações entre a ciência e a reorganização da sociedade. Comte estava convicto que o mestre priorizava auxílio à elite industrial e científica do período com sacrifício da reforma teórica do conhecimento.
Em 1826 sofreu um colapso nervoso enquanto trabalhava na criação de uma filosofia positiva, supostamente desencadeado por "problemas conjugais". Recuperado, iniciou a redação de Curso de filosofia positiva (renomeado para Sistema de filosofia positiva em 1848), trabalho que lhe tomou doze anos.
Em 1842 perdeu o emprego de examinador de admissão à Escola Politécnica por criticar a corporação universitária francesa. Começou a ser ajudado por admiradores, como o pensador inglês John Stuart Mill (1806-1873). No mesmo ano separou-se de Caroline Massin, após 17 anos de casamento. Em 1845 apaixonou-se por Clotilde de Vaux, que morreria no ano seguinte por tuberculose.
Entre 1851 e 1854 redigiu o Sistema de política positiva, no qual expôs algumas das principais consequências de sua concepção de mundo não-teológica e não-metafisica, propondo uma interpretação pura e plenamente humana para a sociedade e sugerindo soluções para os problemas sociais; no volume final da obra apresentou as instituições principais de sua Religião da Humanidade.

Em 1856 publicou o primeiro volume de Síntese Subjetiva, projetada para abarcar quatro volumes, cada um a tratar de questões específicas das sociedades humanas: lógica, indústria, pedagogia, psicologia. Não pôde concluir a obra ao falecer, possivelmente de câncer, em 5 de setembro de 1857, em Paris. Sua última casa, na rua Monsieur-le-Prince, n. 10, foi posteriormente adquirida por positivistas e transformada no Museu Casa de Augusto Comte
                        

                                          Algumas  Obras de Auguste Comte
  • Opúsculos de Filosofia Social (1816-1828) (republicados em conjunto, em 1854, como apêndice ao volume IV do Sistema de política positiva)
  • Curso de filosofia positiva, em 6 volumes (1830-1842) (em 1848 foi renomeado para Sistema de filosofia positiva)
  • Discurso sobre o espírito positivo (1848)
  • Discurso sobre o conjunto do Positivismo (1851) (Introdução geral ao Sistema de política positiva)
  • Sistema de política positiva, em 4 volumes (1851-1854)
  • Catecismo positivista (1852)
  • Apelo aos conservadores (1855)
  • Síntese subjetiva (1856)
  • Correspondência, em 8 volumes (1816-1857)

A filosofia positiva

A filosofia positiva de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis.
Adotando os critérios histórico e sistemático, outras ciências abstratas antes da Sociologia, segundo Comte, atingiram a positividade: a Matemática, a Astronomia, a Física, a Química e a Biologia. Assim como nessas ciências, em sua nova ciência inicialmente chamada de física social e posteriormente Sociologia, Comte usaria a observação, a experimentação, da comparação e a classificação como métodos - resumidas na filiação histórica - para a compreensão (isto é, para conhecimento) da realidade social. Comte afirmou que os fenômenos sociais podem e devem ser percebidos como os outros fenômenos da natureza, ou seja, como obedecendo a leis gerais; entretanto, sempre insistiu e argumentou que isso não equivale a reduzir os fenômenos sociais a outros fenômenos naturais (isso seria cometer o erro teórico e epistemológico do materialismo): a fundação da Sociologia implica que os fenômenos sociais são um tipo específico de realidade teórica e que devem ser explicados em termos sociais.


Em 1852 Comte instituiu uma sétima ciência, a Moral, cujo âmbito de pesquisa é a constituição psicológica do indivíduo e suas interações sociais.
Pode-se dizer que o conhecimento positivo busca "ver para prever, a fim de prover" - ou seja: conhecer a realidade para saber o que acontecerá a partir de nossas ações, para que o ser humano possa melhorar sua realidade. Dessa forma, a previsão científica caracteriza o pensamento positivo.
O espírito positivo, segundo Comte, tem a ciência como investigação do real. No social e no político, o espírito positivo passaria o poder espiritual para o controle dos "filósofos positivos", cujo poder é, nos termos comtianos, exclusivamente baseado nas opiniões e no aconselhamento, constituindo a sociedade civil e afastando-se a ação política prática desse poder espiritual - o que afasta o risco de tecnocracia (chamada, nos termos comtianos, de "pedantocracia").
O método positivo, em termos gerais, caracteriza-se pela observação. Entretanto, deve-se perceber que cada ciência, ou melhor, cada tipo de fenômeno tem suas particularidades, de modo que o método específico de observação para cada fenômeno será diferente. Além disso, a observação conjuga-se com a imaginação: ambas fazem parte da compreensão da realidade e são igualmente importantes, mas a relação entre ambas muda quando se passa da teologia para a positividade. Assim, para Comte, não é possível fazer ciência (ou arte, ou ações práticas, ou até mesmo amar!) sem a imaginação, isto é, sem uma ativa participação da subjetividade individual e por assim dizer coletiva: o importante é que essa subjetividade seja a todo instante confrontada com a realidade, isto é, com a objetividade.
Dessa forma, para Comte há um método geral para a ciência (observação subordinando a imaginação), mas não um método único para todas as ciências; além disso, a compreensão da realidade lida sempre com uma relação contínua entre o abstrato e o concreto, entre o objetivo e o subjetivo. As conclusões epistemológicas a que Comte chega, segundo ele, só são possíveis com o estudo da Humanidade como um todo, o que implica a fundação da Sociologia, que, para ele, é necessariamente histórica.
Além da realidade, outros princípios caracterizam o Positivismo: o relativismo, o espírito de conjunto (hoje em dia também chamado de "holismo") e a preocupação com o bem público (coletivo e individual). Na verdade, na obra "Apelo aos conservadores", Comte apresenta sete definições para o termo "positivo": real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.


"A gênese do Positivismo ocorreu no século XIX, num momento de transformações sociais e econômicas, políticas e ideológicas, tecnológicas e científicas profundas decorrentes da consolidação do capitalismo, enquanto modo de produção, através da propagação das atividades industriais na Europa e outras regiões do mundo. Portanto, o “século de Comte” e sua amada França mergulharam de corpo e alma, numa “deusa” chamada razão, colocando sua fé numa “Nova Religião”, caracterizada pela junção entre a ciência e a tecnologia, tidas como a panacéia da humanidade, no contexto da expansão, pelo Globo, do Capitalismo Industrial." (VALENTIM 2010)

A lei dos três estados

O alicerce fundamental da obra comtiana é, indiscutivelmente, a "Lei dos Três Estados", tendo como precursores nessa idéia seminal os pensadores Condorcet e, antes dele, Turgot.
Segundo o marquês de Condorcet, a humanidade avança de uma época bárbara e mística para outra civilizada e esclarecida, em melhoramentos contínuos e, em princípio, infindáveis - sendo essa marcha o que explicaria a marcha da história.
A partir da percepção do progresso humano, Comte formulou a Lei dos Três Estados. Observando a evolução das concepções intelectuais da humanidade, Comte percebeu que essa evolução passa por três estados teóricos diferentes: o estado 'teológico' ou 'fictício', o estado 'metafísico' ou 'abstrato' e o estado 'científico' ou 'positivo', em que:
  • No primeiro, os fatos observados são explicados pelo sobrenatural, por entidades cuja vontade arbitrária comanda a realidade. Assim, busca-se o absoluto e as causas primeiras e finais ("de onde vim? Para onde vou?"). A fase teológica tem várias subfases: o fetichismo, o politeísmo, o monoteísmo.
  • No segundo, já se passa a pesquisar diretamente a realidade, mas ainda há a presença do sobrenatural, de modo que a metafísica é uma transição entre a teologia e a positividade. O que a caracteriza são as abstrações personificadas, de caráter ainda absoluto: "a Natureza", "o éter", "o Povo", "o Capital".
  • No terceiro, ocorre o apogeu do que os dois anteriores prepararam progressivamente. Neste, os fatos são explicados segundo leis gerais abstratas, de ordem inteiramente positiva, em que se deixa de lado o absoluto (que é inacessível) e busca-se o relativo. A par disso, atividade pacífica e industrial torna-se preponderante, com as diversas nações colaborando entre si.
É importante notar que cada um desses estágios representa fases necessárias da evolução humana, em que a forma de compreender a realidade conjuga-se com a estrutura social de cada sociedade e contribuindo para o desenvolvimento do ser humano e de cada sociedade.
Dessa forma, cada uma dessas fases tem suas abstrações, suas observações e sua imaginação; o que muda é a forma como cada um desses elementos conjuga-se com os demais. Da mesma forma, como cada um dos estágios é uma forma totalizante de compreender o ser humano e a realidade, cada uma delas consiste em uma forma de filosofar, isto é, todas elas engendram filosofias.
Como é possível perceber, há uma profunda discussão ao mesmo tempo sociológica, filosófica e epistemológica subjacente à lei dos três estados - discussão que não é possível resumir no curto espaço deste artigo.

                                       A Religião da Humanidade

                                                       Capela Positivista em Porto Alegre




Os anseios de reforma intelectual e social de Comte desenvolveram-se por meio de sua Religião da Humanidade. Para Comte, "religião" e "teologia" não são termos sinônimos: a religião refere-se ao estado de unidade humana (psicológica, espiritual e social), enquanto a teologia refere-se à crença em entidades sobrenaturais. Considerando o caráter histórico e a necessidade de unidade do ser humano, a Religião da Humanidade incorpora nela a teologia e a metafísica - respeitando, reconhecendo e celebrando o papel histórico desempenhado por esses estágios provisórios, absorvendo o que eles têm de positivo (isto é, de real e de útil).


A Religião da Humanidade encontrou em Pierre Laffitte seu principal dirigente na França após a morte de Comte, especialmente na III República francesa. No Brasil, o Positivismo religioso encontrou grande aceitação no século XIX; embora com menor intensidade no século XX, o Positivismo religioso brasileiro teve grande importância: por exemplo, durante a campanha "O petróleo é nosso!", cujo vice-Presidente era o positivista Alfredo de Moraes Filho, e durante o processo de impeachment do ex-Presidente Fernando Collor de Mello, em que o Centro Positivista do Paraná também solicitou, assim como a Ordem dos Advogados do Brasil e Associação Brasileira de Imprensa, o afastamento do Presidente da República.


A Igreja Positivista do Brasil, fundada por Miguel Lemos e Teixeira Mendes em 1881, em cujos quadros estiveram Benjamin Constant Botelho de Magalhães, o Marechal Rondon e o diplomata Paulo Carneiro, continua ativa no Rio de Janeiro.







Esse é Auguste Comte.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comte#Obras
Data:14/02/2011
Horas: 22:57